No Brasil, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, estima-se que 23% dos médicos apresentam a Síndrome de Burnout em alto grau. E em uma pesquisa da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), durante a pandemia, um em cada sete médicos teve sintomas graves de Burnout.
Os dados acima, alertam sobre a existência de uma doença ocupacional que atinge muitos profissionais, em especial, os da área da saúde. Isso porque são pessoas com grande desgaste emocional, por conviverem com a dor e sofrimento diariamente. Muitos médicos sofrem com as relações muitas vezes complicadas entre o médico e os familiares do paciente, entre muitas outras situações de forte estresse.
O Burnout se caracteriza como um estado de esgotamento no trabalho, exaustão mental, física e emocional. A síndrome pode provocar o distanciamento na relação médico e paciente, a falta de empatia com o outro, além do sentimento de incapacidade produtiva. E para prevenir, amenizar ou mesmo tratar esses sintomas, alguns médicos recorrem às atividades paralelas, desenvolvendo em alguns casos, carreiras em outras áreas.
O tratamento da Síndrome de Burnout envolve tanto abordagens medicamentosas quanto intervenções psicoterapêuticas que podem auxiliar o profissional a reavaliar a rotina de trabalho e também realizar mudanças mais profundas na vida pessoal que impactam sua saúde mental.
Algumas estratégias para auxiliar no tratamento são:
- Atividade física regular;
- Boa alimentação;
- Descanso entre turnos;
- Atividades de lazer nos momentos fora do trabalho;
- Exercícios de relaxamento também são recomendados para ajudar a controlar os sintomas.
Você já viveu alguma experiência relacionada à Síndrome de Burnout ou presenciou colegas que sofreram com ela?
Procure ajuda o quanto antes, a sua saúde e bem-estar devem estar em primeiro lugar!